terça-feira, 5 de março de 2013

Gestação


OS NUTRIENTES CERTOS PARA CADA FASE


PRIMEIRO TRIMESTRE 

Ácido fólico — ou vitamina B9, é o nutriente mais utilizado pelas grávidas e indicado pelos médicos. E não é à toa. Sua ingestão previne defeitos na formação do tubo neural do feto (estrutura que dará origem ao cérebro e à medula espinhal). Entretanto, boa parte dos ginecologistas e obstetras recomenda que a mulher que deseja engravidar já comece a tomar a vitamina B9 pelo menos três meses antes da concepção e continue sua ingestão no primeiro trimestre de gestação. Os médicos fazem essa prescrição, pois o consumo de ácido fólico nem sempre é suficiente ou mesmo ocorre por meio da alimentação. 


SEGUNDO TRIMESTRE  

Vitamina C — a substância age na formação do colágeno, que compõe pele, vasos sangüíneos, ossos e cartilagem, aumenta a absorção do ferro e fortalece o sistema imunológico. 


Magnésio — o mineral favorece a formação e o crescimento dos tecidos do corpo.  


Vitamina B6 — importante para o crescimento e o ganho de peso do feto e a prevenção da depressão pós-parto.  


Ferro — é essencial na produção de hemoglobina, proteína, responsável pelo transporte de oxigênio pelo sangue. Ele ainda previne anemias que podem acometer tanto o bebê quanto a mãe.



TERCEIRO TRIMESTRE 

Cálcio — por conta de seu papel na formação óssea do bebê, o mineral é obrigatório na dieta da futura mamãe. Sua falta pode provocar cáries, cãibras e unhas quebradiças. O cálcio tem outra nobre função: a de auxiliar a produção de leite após o parto. Ele ajuda ainda no processo de coagulação do sangue e na boa manutenção da pressão sangüínea, dos batimentos cardíacos e das contrações musculares. Mas vale uma dica: evite consumir fontes de ferro e cálcio juntas, como carne e leite, pois um nutriente atrapalha a absorção do outro.


OS ESSENCIAIS 

Durante os nove meses, além de uma dieta balanceada, os especialistas indicam os nutrientes que não podem ficar de fora do cardápio diário para uma gravidez saudável:


CARBOIDRATOS - Fornecem energia para o organismo da mãe e o desenvolvimento do bebê. A gestante deve priorizar os carboidratos complexos, encontrados, por exemplo, nos pães e cereais integrais, porque são absorvidos mais lentamente.  


FÓSFORO - Participa, como o cálcio, da formação dos brotos dentários e do esqueleto fetal. Fontes: carnes magras e laticínios.  


PROTEÍNAS - Responsáveis por construir, manter e renovar os tecidos da mãe e do bebê. Encontradas nas carnes, nos feijões, leite e derivados.  


VITAMINA D - Aliada a banhos de sol periódicos, é essencial para a fixação do cálcio nos ossos. Encontrada no leite enriquecido, manteiga, ovos e fígado.  


LIPÍDEOS (GORDURAS) - Promovem o aporte de vitaminas lipossolúveis e contêm ácidos graxos essenciais para a formação do sistema nervoso central do feto. Fontes: carnes, leite e derivados, abacate, azeite e salmão, entre outros.  


NIACINA (VITAMINA B3) - Estimula o desenvolvimento cerebral do feto e transforma glicose em energia. Fontes: verduras, legumes, gema de ovo, carne magra, leite e derivados.  


PIRIDOXINA (VITAMINA B6) - Importante para o crescimento e ganho de peso do feto, principalmente a partir do segundo trimestre da gestação. Ajuda na prevenção da depressão pós-parto. Principais fontes: trigo, milho, fígado, frango, peixe, leite e derivados. 


TIAMINA (VITAMINA B1) - Favorece, como a niacina, o metabolismo energético materno e fetal, transformando glicose em energia. Fontes: carnes, cereais integrais, frutas, ovos e legumes.  


VITAMINA A - Auxilia o desenvolvimento celular e ósseo e a formação do broto dentário do feto. Fontes: leite e derivados, gema de ovo, fígado, laranja, mamão, couve e vegetais amarelos.



A alimentação da gestante deve basear-se em frutas, verduras, legumes, leguminosas, cereais, carnes, aves e peixes, leite e derivados, bastante água e, diariamente, alimentos ricos em fibras. Evite bebidas alcoólicas, fumo e uso de adoçantes dietéticos artificiais. Prefira os naturais como a stevia. O aspartame deve ser consumido com moderação.

Para evitar distúrbios decorrentes da gravidez como náuseas, tonturas, vômitos e azia, é fundamental ter uma alimentação fracionada. Ou seja, realizar várias refeições ao dia, em pequenas quantidades, evitando ficar muito tempo sem comer. Para diminuir estes sintomas também é fundamental não consumir frituras, alimentos gordurosos, bebidas cafeinadas, doces, etc.


Após o nascimento do bebê, a mamãe deve continuar se alimentando bem para que o seu leite esteja adequado ao bebê. Até os seis meses de vida do bebê, o leite materno deve ser exclusiva fonte de alimento, pois ele é tudo que o bebê precisa para crescer e se desenvolver de forma saudável, já que além de nutrientes importantes, o leite fornece anticorpos e substâncias benéficas a ele.


O leite materno protege o bebê contra infecções e alergias, além de ser altamente nutritivo. Para as mamães, amamentar pode reduzir as chances de adquirir câncer de mama, além do ato de amamentar ser um elo de amor da mãe com o seu filho.


Para que a mamãe possa voltar ao seu peso ideal é importante que ela continue com alimentação adequada, apenas reduzindo as quantidades, para que ocorra a eliminação de peso juntamente com a prática de atividade física regularmente.





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