quinta-feira, 5 de julho de 2012

A terrível crise dos 2 anos

Quando bebê era um anjinho, e agora resolveu virar o garoto enxaqueca.É como ando definindo a personalidade momentânea do Vini. Tudo que eu faço ele é do contra: dou suco,ele quer água,se pego o azul ele quer o laranja,vamos passear Vini: nãoooooooo, quer tomar banho : nãoooooo, escovar o dente então nem pensar. Ai que canseira mental. Andei buscando leituras sobre esta fase e resolvi compartilhar com vocês.

Pirraça por tudo, gritos no meio da sala, comer é uma maratona, mal criação na frente dos outros; e muita irritabilidade…descrevi o comportamente que seu filho vêm apresentando ultimamente? Ele pode estar na adolescência. Não, não é brincadeira. A Adolescência do Bebê ou “Terrible Two”, termo americano usado para definir o periodo comportamental que a criança passa por volta de dois anos de idade.
Os escândalos e a negação por coisas que antes ele amava fazer, fazem parte dessa fase. Tudo passar a ser motivo de birra e  é um sufoco como: a hora do banho, escovar os dentes, se vestir, ou seja, atividades cotidianas. A boa notícia é que além de normal, essa fase é passageira e faz parte importante no desenvolvimento da criança.
Durante o “terrible two”ou adolescência, o bebê começa a se perceber como indivíduo e assim, quer mostrar seu crescimento e a “independência” adquirida para os pais, mas, não sabem ao certo como fazê-lo. Por isso, tantos “não” ditos com firmeza, é o que ele sabe fazer!

Esse comportamento é comum em qual idade?
Normalmente, acontece a partir de 1 ano e meio até os 3 anos de idade.

Como agir quando a criança se joga no chão e grita em um lugar público, como o supermercado e o shopping?
Primeiramente, descarte palmadas, tapas, puxões de orelha ou qualquer outro comportamento agressivo para tentar conter uma birra. Antes de sair, converse com o seu filho e o contextualize sobre o passeio. Se for supermercado, por exemplo, diga como espera que ele aja, o que ele poderá pegar para si etc. Se forem a um restaurante, faça o mesmo, explique aonde vão, como espera que a criança se comporte e as consequências para o seu mau comportamento. Jamais ceda às manipulações, como choros, pedidos de ajuda e reclamação de possíveis desconfortos. Avise-o de que só vai conversar depois que ele se acalmar. Opte por disciplinar a criança após a birra, que é o momento em que ela está colocando para fora sua frustração e seu descontentamento. Após ela parar de fazer a birra, você se abaixa para conversar. É sempre muito importante que a criança compreenda o que fez e o porquê de sua ação. Evite dar broncas e repreender seu filho na frente de outras pessoas para que ele não se sinta constrangido e você também. Uma dica bacana para mudar o foco da birra é chamar a atenção da criança para outra situação. Mostre um objeto ou comece a falar de outro assunto. Ignorar a birra costuma dar ótimos resultados. Em lugares públicos, se a birra persistir e você estiver se sentindo constrangida, tire o seu filho do ambiente sem demonstrar irritação e sem conversar. Sua atitude mostrará desaprovação.

O que fazer quando o pequeno bate nas pessoas quando é contrariado?
Esse “bater” normalmente é a expressão do seu descontentamento, o que, no caso, não é aceitável. É importante ressaltar que as crianças, assim como nós, adultos, também ficam bravas, tristes, frustradas e chateadas – isso é natural do ser humano. Ao longo da vida, ela vai se deparar com diversas situações que despertarão esses sentimentos nelas e a infância é a melhor fase para aprender a lidar com esses sentimentos inevitáveis. Assim, se quiserem contribuir de modo positivo com o desenvolvimento emocional e psicológico dos pequenos, os pais devem parar de tentar poupá-los de situações frustrantes e passar a explicar esses sentimentos, apontando caminhos para que consigam lidar com eles. A criança não nasce sabendo a lidar com seus sentimentos, ela testa suas ações e vai construindo seus modos de agir.
Quando ela bate em alguém, imediatamente deve ser contida e, em seguida, os pais devem abaixar-se na altura da criança, olhar fixo em seus olhos e com voz firme conversar que entendem que o pequeno esteja bravo, mas que sua atitude é inaceitável. Explique que, se aquilo voltar a acontecer, haverá consequências negativas para ela, citando quais serão. Lembre-se de que essas consequências deverão ser algo possível de ser feito porque, se a criança repetir o comportamento desaprovado, você deverá cumprir o que falou.


E quando a criança bate com a cabeça na parede ou faz coisas para se machucar porque ouviu um “não”? 
Em geral, as crianças recorrem a esse tipo de autoagressão como mais uma tentativa de conseguir a atenção dos adultos e, quase sempre, conseguem porque descobrem que esse comportamento provoca comoção nos pais. Por mais que possa preocupar, os pais devem manter a ideia de que “sem plateia não há show”. O ideal é conter a ação da criança sem dar atenção ou demonstrar comoção pela atitude. Você pode, por exemplo, colocar um travesseiro ou uma almofada embaixo da cabeça dele e sair de perto, ou tire o pequeno do local onde está sem conversar e coloque-o em um ambiente mais seguro. Sem conseguir chamar sua atenção com a autoagressão, a criança vai buscar outras possibilidades, como apagar e acender a luz, ligar e desligar equipamentos eletrônicos etc. Só fique atenta para a possibilidade de esse comportamento estar refletindo algum problema emocional, que, aí sim, merece a atenção dos pais.
Se a criança começar a apresentar comportamentos autodestrutivos, como se arranhar, bater em sua cabeça e puxar os cabelos, frequentemente em situações cotidianas, vale a pena consultar um especialista porque isso pode indicar uma tentativa da criança de evitar o contato com algo que esteja lhe causando angústia.

Existe alguma maneira de evitar que o bebê passe por isso?
Não há a necessidade de tentar evitar esse período e nem há como fazê-lo. O importante é conhecer e lidar de modo construtivo com essa fase dos pequenos.

 Todas as crianças passam por isso? 
Não é uma regra. Algumas crianças demonstram essas características mais intensamente do que outras.

Bom se você que está lendo este post em busca da solução mágica que faça que seu filho(a) melhore, acho que o jeito mesmo além destas dicas ter é muita paciência , porque não é fácil. Vini está nesta fase já faz um ano mais ou menos e agora que ele faz 3, eu espero que melhore. Haja psicologia. Boa sorte à todas as mamães..:))


bebe.com.br, mamãe na ponta verde




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